segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Plano De Desenvolvimento Individual, Você Já Fez O Seu?

Você se lembra de janeiro deste ano quando você colocava algumas metas e objetivos para serem alcançados por você durante o ano, como por exemplo: vou perder peso, vou parar de beber, vou parar de fumar, mais um monte de promessas como todo início de ano, que na grande maioria das vezes são esquecidas no dia seguinte. E como estão as metas e objetivos pessoais e profissionais para este ano ainda? Como estão sendo tratadas por você? Onde você se vê logo ali na frente, em dezembro? Está esperando janeiro do próximo ano para as mesmas “novas” promessas?

Para a difícil tarefa de planejar sua carreira, e que também pode ser utilizada na vida pessoal, alguns utilizam uma ferramenta chamada “Plano de Desenvolvimento Individual”, ou simplesmente PDI. Muito das vezes é um processo voluntário onde cada um é responsável por seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional.

Vamos fazer um exercício rápido: Onde você se vê daqui cinco anos?
Se a pergunta for feita a um analista de marketing, talvez a resposta seja “me vejo daqui a cinco anos como gerente de marketing”, mas para que isso aconteça ele precisará ter alguns requisitos, qualificações que deverão começar a ser pensadas agora.
Em primeiro lugar ele deverá ter uma qualificação mínima compatível, e entenda como qualificação mínima compatível um curso de graduação na área. Espera-se ainda que ao assumir a posição de gerente ele tenha um nível suficiente para conversação e entendimento em um segundo idioma, Inglês ou Espanhol ou em alguns casos os dois.
Nessa situação, essa pessoa já tem duas coisas para pensar a médio prazo e colocar em seu PDI antes de atingir o objetivo de se tornar Gerente de Marketing:
1º - Formação mínima na área;
2º - Desenvolver um segundo idioma.
Talvez o próprio mercado de trabalho, ou o dia a dia dentro da organização imponha outras competências que devam ser adquiridas ou desenvolvidas durante o decorrer do processo, uma Pós Graduação na área, por exemplo, não deve ser descartada.
De certa forma o PDI traça os passos a seguir em busca do objetivo definido, que nesse caso é se tornar Gerente de Marketing.

Como sugestão aproveite esses últimos três meses e esteja preparado para mais um ano que se inicia e tente fazer um PDI com coisas a serem realizadas até o final de 2011, mas é importante ter em mente aonde se quer chegar quando você definir suas metas.

Isso me remete ao clássico de Walt Disney “Alice no país das maravilhas”, brilhantemente lembrado por Carlos Alberto Júlio em seu livro “A arte da estratégia” (2005), quando a protagonista na tentativa de escapar dos domínios da Duquesa pergunta ao Gato de Cheshire:
ALICE: O senhor poderia me dizer, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
De cima de uma árvore, com aquele sorriso enorme, de orelha a orelha ele responde:
GATO: Isso depende muito de onde você quer chegar.
ALICE: Para onde não importa muito.
GATO: Então não importa o caminho que você escolher.
Alice ainda faz outro comentário que pode nos ajudar no entendimento do que estou tentando dizer:
ALICE: Contanto que dê em algum lugar, me parece bom.
GATO: Você pode ter certeza que chegará a algum lugar se caminhar bastante.

Portanto, o desfecho dependerá das decisões que você tomar agora. Trace alguns objetivos para 2011, acompanhe-os, se necessário mude alguma coisa e daqui alguns meses convido você a ver o que efetivamente aconteceu, mas não abandone os planos a médio e longo prazo, qualquer dia você poderá ter que responder a outra pergunta:

“Onde você se vê daqui dez anos?”

Boa sorte.

Texto enviado pela Flávia Figueiredo e adaptado.
Fico grato pelo envio.

sábado, 25 de setembro de 2010

Comunicação bidirecional

A comunicação pode ser bidirecional, mas uma das partes pode alterar muito sua dinâmica.

Jean trabalhava na Ásia, tinha um gerente situado na América que parecia concentrar toda sua atenção nas pessoas mais próximas. Ele telefonava toda semana para o gerente para conversar sobre trabalho, mas para sua frustração e apesar de seus esforços, ele quase nunca se lembrava da conversa anterior, não importa quantas vezes as informações fossem repetidas.

Então Jean tentou uma nova tática. Criou uma lista de discussões com questões estratégicas e com isso, encontrou um motivo para visitar a sede com mais frequência. Com a folha à sua frente, o gerente de repente ficou mais ligado ao assunto, percorrendo os itens um a um, considerando as informações e aceitando claramente as idéias de Jean. Ele agora usa essa lista de estratégias com seu gerente pessoalmente e por telefone. E seu gerente passou vê-lo como uma pessoa mais inteligente e confiável e também como um membro leal e fiel da equipe.

Cada pessoa capta as informações de uma forma diferente. Se alguma abordagem não funcionar uma vez, descubra em que formato seu gerente gostaria de receber as informações em vez de tentar outras vezes do mesmo modo. É provável que seu gerente recompense você por esse tipo de comportamento.

Tome a iniciativa no processo.

Bom relacionamento

Um bom relacionamento com seu gerente faz toda a diferença em seu crescimento profissional, ainda que se esse gerente, acreditar que você tem em mente o melhor para ele e para a empresa, com certeza ele se comprometerá mais com seu sucesso.

É tentador supor que seu gerente deveria notar quando as coisas não estão funcionando. Lembre-se, porém, de que seu gerente imediato provavelmente tem mais de um subordinado e que não mudará seus hábitos apenas para agradá-lo. Você, ao contrário, tem apenas um ou dois chefes e pode se esforçar para se adaptar às suas necessidades.

É importante descobrir o que funciona para ele e se adaptar a isso, em vez de esperar que ele descubra como trabalhar com você. Se puder sutilmente provocar uma mudança para melhor, ele notará a diferença e terá uma imagem mais positiva de você. Isso pode ser motivo para que a admiração de seu gerente seja o veículo para que notícias sobre sua capacidade e sucesso corram em direção ao topo da hierarquia.

Obviamente, quanto mais seu gerente conhecê-lo, melhor poderá descrever seu valor e potencial para os outros. Assegure-se de que ele tenha sempre boas coisas a dizer a seu respeito, criando oportunidades de conversar com ele sobre carreira, seja formal ou informalmente, para mantê-lo bem informado sobre suas conquistas, preocupações e desafios.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Aprendendo a silenciar a mente

O Livro "Aprendendo a silenciar a mente", demonstra que as pessoas são criativas quando facilmente transformadas. Se sua vida for repetitiva, é porque a mente controla demais você. É importante fazer algo novo a cada dia, ou então comece apenas transformando a maneira de fazer, assim, a mente terá menor controle sobre você. É um exercício constante. Ande diferente, fale diferente.

A mente é seu passado tentando controlar o seu presente e o seu futuro. Não viva de velhos padrões.

Já teve novas visões para hoje? Pense. Medite. Realize.

Na prática para não deixar a vida chata, faça coisas rotineiras em ordem e tempo diferentes. É bom, pois você sente domínio sobre seu ser e liberdade para agir e
pensar. A mente tem muitas informações do passado (traumas, más experiências, frustrações, costumes, hábitos, etc) e tenta bloquear o seu agir dizendo "você já fez isto antes e não deu certo", a mente trabalha contra nós, mas quem é mais poderoso? Você ou sua Mente?

Não é fácil, é um exercício constante. O importante é começar.
Geslane Bastos - B3C54

Comunicação sem ruídos

“Acredito que o líder do século XXI consegue manter um ciclo virtuoso. Esse ciclo consiste em alinhar os desejos individuais de cada profissional e o engajamento nas
estratégias. As pessoas precisam se sentir conectadas e isso demanda comunicação sem ruídos.

Os lideres desempenham papel importante em todo processo e resultado, mas todos os profissionais independentes da função têm condição de desenvolver atitudes nesses processos, contribuindo para uma maior interação de propósitos e resultados positivos.”
Stela – B3C52

Com essas palavras da Stela, podemos entender que líder é aquele que comanda pessoas na direção certa e leva a empresa ao rumo certo. Esse mesmo líder tem que levar a empresa a longo prazo, maximizando receita e minimizando custos. Plenitude na liderança, ou seja, ser um líder pleno.

Pense na importante decisão de como você pode impulsionar a sua carreira, definindo e implementando medidas estratégicas a longo prazo e com crescimento sustentável.

Conheça seus diferenciais transformadores pensando em cuidar do presente, enquanto você cria o futuro.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Experiência

O líder deve ter a preocupação com a carga que impõe aos outros e administrar discussões preservando o incentivo de idéias, garantindo o bem-estar de todos quando o fato for dizer o que pensam. O respeito entre as pessoas, deixa a discussão produtiva e criativa, além de tornar a relação líder e liderado mais segura, produtiva e de gratidão por saber combater os piores instintos, protejendo-os de interferências e perda de tempo.

Esse líder trabalha dia após dia para se conhecer cada vez melhor, para estar em sintonia com pontos delicados e pecularidades do pessoal e para cultivar um clima de conforto e segurança. Também transmite compaixão e acha maneira de reduzir impactos negativos.

Isso aumenta o desempenho e o bem-estar da equipe.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

"O líder em vigência ainda é, basicamente, o mesmo do pós-guerra do século 20"

"São cinco mitos basicamente com relação a essa liderança.

O primeiro mito é justamente o de que liderança é sinônimo de carisma. Se o líder por acaso tem essa característica, é ótimo, porque acelera e facilita as coisas, porém não é ela que o credenciará para liderar.
O segundo mito é o de que o líder já nasce líder, pronto, com características de um líder. Quantas vezes vi gente estragando sua carreira porque acreditou nisso.
O terceiro mito diz que existe um perfil ou estilo ideal de líder. Há gente se violentando para tentar ser o que não é e assim encaixar-se no suposto “estilo ideal de liderança”.
O quarto mito afirma que o líder deve formar seguidores, motivando-os e fazendo com que dêem o melhor de si. Líderes formam líderes.
E o quinto mito, mais velado, é o de que a liderança é predominantemente masculina.

É necessário superar esses cinco mitos. Enquanto não nos libertarmos desses mitos, estaremos formando líderes para uma realidade que não existe mais.

O mundo plano do século 21, em redes, requer, com ou sem crise, um líder que saiba oferecer causas, muito mais do que empregos e salários.

Todo resultado é consequência de três coisas: estratégia, que tem haver com sonho e desejo; acentuado foco no cliente muito forte, de fora para dentro; e forte investimento nas pessoas.

Pessoas diferentes precisam ser tratadas de forma diferente, porque não é mesmice que rima com competitividade, e sim diversidade.

Inspirar pelos valores é o maior diferencial do líder".

César Souza
Consultor de empresas. Foi executivo internacional da Odebrecht